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Edição especial da revista diversus apresenta o Programa de Pesquisa em Biodiversidade durante a COP30

Foto: David Ayronn
Foto: David Ayronn

O Centro de Conhecimento em Biodiversidade (ICNT/CNPq/MCTI) lança, nesta terça-feira (17/11), uma edição especial da revista diversus, dedicada ao Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), iniciativa voltada para o estudo e a conservação da riqueza biológica do Brasil. O lançamento ocorre durante a COP30, em Belém, em um evento especial que ocorre no Auditório do Prédio das Pós-Graduações do Instituto de Tecnologia (PPGITEC) da Universidade Federal do Pará (UFPA), com transmissão ao vivo pelo YouTube.


O PPBio reúne, atualmente, 21 núcleos regionais que atuam em diferentes biomas brasileiros, da Amazônia ao Pantanal, passando pelo Cerrado, Pampa, Caatinga, Mata Atlântica e regiões costeiras. Eles promovem pesquisas científicas de longo prazo, envolvendo não apenas laboratórios e inventários biológicos, mas também o reconhecimento e a valorização dos saberes tradicionais das comunidades locais.


Fortalecimento da ciência colaborativa e saberes tradicionais


Criado para articular redes científicas de alta qualidade, alinhadas às diretrizes internacionais, o PPBio adota uma metodologia integrada e multidisciplinar que favorece a cooperação entre instituições acadêmicas, comunidades indígenas, quilombolas, populações tradicionais e gestores públicos. Essa diversidade de parceiros fortalece o caráter colaborativo do programa, que vai além da produção de conhecimento científico rigoroso: promove a valorização dos saberes ancestrais e locais, reconhecendo sua importância para a conservação da biodiversidade.


O PPBio está presente em diversos ecossistemas brasileiros, abrangendo florestas tropicais, áreas semiáridas, cerrados, regiões costeiras e marinhas, entre outros. Cada núcleo regional direciona seus esforços para temas prioritários específicos, como monitoramento da diversidade biológica, processos ecológicos, impactos ambientais e uso sustentável dos recursos naturais. Essa pluralidade e especificidade garantem uma visão ampla, detalhada e representativa da biodiversidade no Brasil.


Além da pesquisa, o programa investe na formação de recursos humanos locais, incentivando a capacitação de jovens pesquisadores e o engajamento social. Por meio da coprodução do conhecimento científico e tradicional, o PPBio promove inclusão social, diálogo intercultural e compromete-se com o desenvolvimento sustentável, ampliando os horizontes e o impacto da ciência no país.


Desafios logísticos e perspectivas para ampliar a conservação


Apesar do forte impacto científico e social, o PPBio enfrenta desafios significativos, como as dificuldades logísticas para atuar em regiões remotas e a necessidade contínua de financiamento estável. A arquitetura extensa da rede, aliada às condições ambientais adversas, exige planejamento constante para garantir que as pesquisas avancem sem perdas.


Com vistas ao futuro, a prioridade do programa é ampliar a coprodução de conhecimento, promovendo maior inclusão de populações locais e fortalecendo a contribuição dos jovens cientistas na continuidade do trabalho. Assim, o PPBio reafirma seu compromisso de ser um agente-chave na construção de um Brasil sustentável e preservado.


Clique aqui e acesse a edição especial da revista diversus.

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