Confira a revista digital do Centro de Conhecimento em Biodiversidade
Ainda impactados pela catástrofe climática que atingiu o sul do país, lançamos esta edição reafirmando o compromisso da Ciência de, mais do que nunca, abordar os impactos da devastação ambiental e das mudanças climáticas para a humanidade, como também trazer ao leitor avanços sólidos na mitigação desses efeitos.
Os eventos climáticos extremos que atingiram o Rio Grande do Sul mobilizaram os brasileiros em diferentes frentes, todas elas de vital importância para o momento: as equipes de salvamento, as doações e o apoio à reconstrução das cidades, o combate a desinformação, a conscientização e educação climática e a responsabilização daqueles que podiam ter agido preventivamente para que os tristes números dessa tragédia anunciada fossem menores.
Anunciada ao longo de dez anos por cientistas e previsões meteorológicas, as fortes chuvas afetaram mais de 2 milhões de pessoas, deixaram 540 mil temporariamente desalojadas e mais de 80 mil desabrigadas. Esses refugiados climáticos - pessoas que são forçadas a abandonar as suas casas devido a acontecimentos relacionados com o clima - são vítimas do negacionismo climático dos governos, que ignoraram os alertas e recomendações dos cientistas para mitigar os efeitos do desastre.
É nesse contexto que a segunda edição da revista diversus traz como bioma em foco a Amazônia, abordando os impactos que a mudança na floresta poderá causar ao clima em todo país e na América Latina. Na matéria de capa, uma entrevista exclusiva com a pesquisadora Marina Hirota (UFSC) explica de forma simples o que é o ponto de não retorno da Amazônia e como o colapso da floresta, estimado para os próximos anos, pode ser evitado.
Em outra matéria, abordamos os impactos das mudanças climáticas sobre o agronegócio brasileiro e como o setor, em diálogo com a Ciência, é um dos principais agentes para manter o clima e a floresta em equilíbrio. A edição traz ainda uma análise sobre políticas públicas e o Direitos dos rios para proteção da bacia hidrográfica amazônica, a maior do mundo. E um raio X sobre uma das mais simbólicas árvores da floresta: a Castanheira.
Você também vai ver como os pesquisadores do INCT Centro de Conhecimento em Biodiversidade estão rastreando vírus letais e desconhecidos pelo Brasil e entender como um projeto de lei aprovado pelos deputados pode desmatar mais de 50% os campos nativos de todo o país, com maior intensidade na região sul. Mesmo neste momento trágico que vivemos, os campos sulinos estão ameaçados.
Uma edição dedicada às mudanças climáticas e um alerta para a urgência de proteção da biodiversidade para evitar eventos climáticos extremos. Confira folheando a revista no link:
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